terça-feira, abril 22, 2008

" A Filosofia Portuguesa no Séc. XIX"

Instituto de Filosofia Sociedade Histórica

Luso-Brasileir da Independência de Portugal



CURSO

“ A FILOSOFIA PORTUGUESA NO SÉC. XIX”

ABRIL

(A partir das 15,00h)

DIA 8Caminhos da Filosofia Portuguesa no Séc. XIX (A. Braz Teixeira)

DIA 15A herança setecentista (Pedro Calafate)

DIA 22Sensismo e utilitarismo: I – Joaquim José Rodrigues de Brito (J. Esteves Pereira)

Dia 29 - Sensismo e utilitarismo: II – Silvestre Pinheiro Ferreira(Rodrigo Cunha)

MAIO

(A partir das 15,00h)

DIA 6 - Sensismo e utilitarismo: III – José Agostinho de Macedo (Ivone Ornellas)

DIA 13A reacção espiritualista: I – Vicente Ferrer Neto Paiva e o Krausismo ( A. Braz Teixeira)

DIA 20A reacção espiritualista: II – Joaquim Maria Rodrigues de Brito ( A. Braz Teixeira)

DIA 27A reacção espiritualista: III – Joaquim Maria da Silva (A. Braz Teixeira)

JUNHO

(A partir das 15,00h)

DIA 3A reacção espiritualista: IV – Amorim Viana (Manuel Cândido Pimentel)

DIA 17A reacção espiritualista: V – Cunha Seixas (J. Esteves Pereira)

DIA 24A reacção espiritualista: VI – Antero de Quental (Maria de Lourdes Sirgado Ganho)






CONTACTOS: Sociedade Histórica da Independência de Portugal

Palácio da Independência - Largo de São Domingos, 11 - 1150-320 – Lisboa

Telefone: 213241470 * Fax: 213420411 * Email: ship.geral@ship.pt

terça-feira, abril 15, 2008

Livro do Mês de Março: "A doença do Islão" - Abdelwahab Meddeb


Espero que desculpem, mas o Livro do mês de Março vem um pouco atrasado. Esta iniciativa do NECPRI tem sido mobilizada por alguns alunos de outras faculdades. Apresentamos um tema polémico e mediático - O Islão, mas desta vez visto, não por uma visão ocidental, mas sim numa perspectiva intrínseca da sua cultura por Abdelwahab Meddeb. Agradecemos á Dr. Filipa Saudade e Silva, aluna do Mestrado Relações Internacionais: Segurança e Defesa, no Instituto de Estudos Políticos, na Universidade Católica Portuguesa, quem tem sido sempre prestável ao NECPRI.


« Se o fanatismo foi a doença do cristianismo,
se o nazismo foi a doença da Alemanha,
é seguro que o integrismo é a doença do Islão. »



Abdelwahab Meddeb

Este é o mote da obra de Abdelwahab Meddeb, escritor e poeta tunisino(*), dedicada ao Islão. Escrita no rescaldo do 11 de Setembro, não se trata de mais uma obra oportunista sobre o terrorismo islâmico, redutora como tantas outras que encheram o mercado no pós-11/09.
O Islão é aqui apresentado por alguém que o conhece de perto, o estuda e professa, conduzindo-nos às suas raízes, de modo a descobrir que Islão é este que leva fieis em todo o mundo a matarem e a morrerem em nome de um Deus.
Apesar da matriz marcadamente francesa, penso que esta deve constituir uma obra de referência e uma boa base para todos aqueles que procuram conhecer e compreender o Islão e sobretudo a sua matriz radical: o islamismo.



Aqui fica a sugestão e para quem ficou curioso aconselho mesmo a leitura da obra.
"A doença do Islão" por Abdelwahab Meddeb encontra-se publicada em Portugal desde 2005 pela Relógio D’Água.

(*) Nascido em Tunes, vive agora em Paris onde é director da revista internacional Dédale, ensina Literatura Comparada na Universidade de Paris X Nanterre. É autor de uma dezena de obras e de numerosos artigos publicados na Esprit, Communication, Dédale, coordena a emissão «Cultures d’islam», na France Culture.


Dr. Filipa Saudade e Silva
Aluna do Mestrado de Relações Internacionais: Segurança e Defesa, no Instituto de Estudos Políticos, na Universidade Católica Portuguesas

Conferência de Philippe Schmitter



Integrada no ciclo 'Actividades de Debate em Ciência Política' do Departamento de Sociologia do ISCTE, vai realizar-se no dia 17 de Abril de 2008, pelas 18h no Auditório B203 (Edifício II - ISCTE) a conferência de Philippe Schmitter (European University Institute) "Where does the EU fit in Political Science?".


Convidamos todos a participar

Educação para o Desenvolvimento Sustentável: a investigação entre os planos e as acções



Conferência
Educação para o Desenvolvimento Sustentável: a investigação entre os planos e as acções
Prof. Manuel Gomes
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
17 de Abril – 18 Horas
Anf: 001 (Torre B)
Organização: Departamento de Estudos Políticos - Pós-Graduação Ciência Política e Relações Internacionais – área Globalização e Ambiente
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Avª de Berna 26 C – 1069-061 – Lisboa - 217908300

sábado, abril 12, 2008

Conferência Viriato Soromenho-Marques, FCSH, 14 Abril, 17:30‏


Conferência

Viriato Soromenho-Marques

"Identidade e Limites da Construção Europeia"

Comentador: António Horta Fernandes

14 Abril 2008 17:30Aud. 1 (Torre B, 1º Piso)

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – UNL

Workshop sobre “The Law of Peoples”, de J. Rawls - 14 e 15 Abril - FCSH‏


Conhecer J. Rawls é essencial para qualquer aluno de Ciência Politica e Relações Internacionais. Este seminário dirigido por um antigo colega nosso do curso e do NECPRI, dr. Paulo Barcelos , torna-se uma oportunidade complementar de discutir a prática filosófica do autor de uma teoria de Justiça. Rawls inovou o pensar a justiça.

Michael Walzer disse: Ninguém que escreva sobre justiça hoje em dia pode deixar de reconhecer e admirar as conquistas de John Rawls

Por isso NÃO FALTES a esta iniciativa!




Pensar a Justiça Global a partir de John Rawls: Workshop sobre "The Law of Peoples"

Paulo Barcelos (IFL)

14 Abril – 14:00, sala T12 (FCSH)

15 Abril – 16:00, sala T10 (FCSH)







Problema:


Neste seminário procurar-se-á empreender uma reflexão sobre a justiça global a partir de "The Law of Peoples", de John Rawls, uma obra que, sendo pouco estudada nas universidades portuguesas, tem polarizado os debates sobre justiça aplicada às relações internacionais.
A proposta de Rawls consiste numa actualização da intenção kantiana de codificar legalmente as relações entre um certo número de Estados integrados numa "Liga para a Paz". Fá-lo através da extensão de uma concepção liberal de justiça do âmbito doméstico para o plano internacional. Esta será operada recorrendo ao dispositivo contractualista já presente em "A Theory of Justice" – a posição original – que presidirá à definição de um conjunto de princípios, passíveis de aceitação tanto por democracias liberais como por povos não-liberais mas "decentes", que dotem a cena internacional de ordenação ética. Trata-se, no fundo, de contrariar a asserção realista de que as relações internacionais são ontologicamente anárquicas e que o relacionamento entre actores é meramente mediado por diferenciais de poder, propondo um modelo, uma concepção política de direito e justiça que se aplique aos princípios da prática internacional.
A primeira sessão do Seminário será dedicada a elucidar os constituintes da proposta rawlsiana, procurando perceber que tipo de concepção de justiça se pretende transpor para as relações entre povos, como é que a "lei dos povos" opera, quais são os seus constituintes, e que tipo de consequências implicará para as relações internacionais.
Na segunda sessão estudar-se-ão algumas críticas à concepção rawlsiana. Serão abordadas, nomeadamente, a ambiguidade do estatuto dos "povos" que Rawls propõe, a alegada insuficiência do catálogo de direitos humanos que nortearão a lei dos povos, e a ausência de uma proposta de esquema de justiça redistributiva análoga à delineada em "A Theory of Justice". A proposta de Rawls será, então, submetida ao teste cosmopolita.

Textos de trabalho:

- John Rawls: The Law of Peoples, Critical Inquiry 20 (Fall 1993)
- Allen Buchanan: Rawls's Law of Peoples: Rules for a Vanished Westphalian World, in "Ethics" 110 (July 2000)
- Thomas Pogge: An Egalitarian Law of Peoples, in Philosophy & Public Affairs 23 (1994)

* Os textos serão enviados por email aos participantes e depositados na reprografia da FCSH.


Planificação :

Primeira Sessão: 14 de Abril, 14:00, sala T12

1. Noção de "justiça como equidade" em A Theory of Justice
2. Lei dos Povos como "razão pública" – extensão de uma ideia liberal de justiça semelhante a mas "mais geral" que a justiça como equidade
3. "Povos" e não "Estados" (conferição de estatuto moral; limitação da soberania)
4. Usos da Posição Original – extensão da ideia de contracto social à Lei dos Povos
5. Princípios da Lei dos Povos; Direitos Humanos
6. A questão dos povos não-liberais – "povos decentes", estados pária, burdened societies; dever de assistência e intervenção armada

Segunda Sessão: 15 de Abril, 16:00, sala T10

1. Inexactidão da noção de "povos" – injustiça da sua precedência sobre os indivíduos
2. Falsa superação do paradigma vestefaliano de soberania estatal
3. Acepção minimal de Direitos Humanos
4. Ausência de princípio de justiça distributiva internacional – Theory of Justice versus Law of Peoples
5. Cosmopolitismo. Proposta cosmopolita alternativa ao Lei dos Povos: Thomas Pogge e o Global Resources Tax


A assistência ao Seminário é livre e gratuita

Será concedido certificado de participação aos participantes que assistirem a ambas as sessões

Pede-se aos interessados que enviem email para paulobarcelos@gmail.com, para que lhes sejam enviados os textos de trabalho


Esta actividade é realizada no âmbito do projecto de investigação do Instituto de Filosofia da Linguagem Thinking Europe through Rawls' Political Philosophy Perspective